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Laranja da Terra
Laranja da Terra é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. Sua população estimada em 2020 era de 10.933 habitantes. Pertencia a Afonso Cláudio e se emancipou em 10 de maio de 1988.

Antigamente, antes de 1870, ainda sob a jurisdição do Porto do Cachoeiro de Santa Leopoldina, ao fazerem a medição de terras e chegando perto de um córrego, depararam-se com um pé de laranja de uma variedade muito rústica. Convencionou-se que se tratava de um pé de laranja da terra. A partir daí o córrego recebeu este nome, mais tarde o distrito e, por último, também o município recebeu este nome.

Antes de 1870, não se tem registros de nomes de não indígenas que tenham morado ou passado por aqui. Os índios que habitavam a região por essa época era os botocudos que se caracterizavam pelo uso de batuques ou rodelas grandes de madeira introduzidas em furos feitos artificialmente nos lóbulos das orelhas, nas narinas e, sobretudo, no beiço inferior. Por volta de 1880, a última tribo ainda presente e localizada na região da Barra do Taquaral não somava mais do que 30 famílias, tribo esta comandada por um cacique não índio, vulgo Capitão Canjica, de cerca de 60 anos de idade, que os índios teriam raptado quando menino nas imediações de Vitória. Esses índios com certeza tiveram contato anterior com não índios, pois se denominavam com nomes como Andrade, André, Luiz, Rafael, João e Joaquinzinho. Depois da morte de Canjica tornou-se cacique um índio de nome Furizinho. E, sob o seu comando, essa tribo migrou para o lado do Bananal (Baixo Guandu) de onde, depois de um assassinato de um não índio, se refugiou nas matas ainda virgens do outro lado do Rio Doce. Esse depoimento foi dado por Dona Elvira Rosa de Novais, sobrinha de Francisco Carlos de Almeida Rosa que em 1879 mudou de Carangola, Minas Gerais, para o Espírito Santo, e fixou residência na Barra do Taquaral, onde também Elvira e sua família se fixaram cinco anos depois.

O fato de se achar ainda hoje na região do município de Laranja da Terra pedaços de panelas de cerâmica, machadinhos e pontas de flechas de pedra, nos faz crer que antes dos botocudos eram tribos dos índios goytacazes tupiniquins que transitavam nesta região.

A partir de 1856, com a criação da Colônia de Santa Leopoldina, e 1875, com a criação da Colônia de Santa Teresa, começou-se a abrir o caminho para que fazendeiros, principalmente mineiros, e outros aventureiros entrassem para desbravar as matas ainda quase virgens das regiões do Rio Guandu e do Rio Santa Joana. E é, então, na região do Médio Guandu, que hoje compreende o município de Laranja da Terra, que entre os anos de1870 a 1880 instalam-se algumas das fazendas. A saber:

a) a de Leopoldino Antonio dos Santos ou Leopoldino “O Bravo”, fluminense que lutou na Guerra do Paraguai e que recebeu do Governo do Estado, como recompensa por seus atos de bravura e dinamismo, uma grande quantidade de terras nas imediações da atual sede municipal;

b) a do mineiro, de Carangola/MG, Francisco Carlos de Almeida Rosa, que se instalou na Barra do Taquaral, hoje pertencente ao Distrito de Joatuba;

c) a de Domingos José Vieira, que se instalou na cabeceira do Ribeirão do Bom Jesus;

d) e a de um fazendeiro que se instalou numa fazenda nos arredores de São Luiz de Miranda, alongando-se até a Barra do Lagoa (km 18).

Além dos fazendeiros, instalaram-se também na região do Médio Guandu, ainda em fins do século XIX, pessoas de diversas origens nas novas glebas de colonização atrás de terras do governo, entre elas muitas da raça negra em virtude da abolição da escravatura, inclusive vindas do nordeste brasileiro, como Ceará e Sergipe, que faziam pequenas derrubadas para plantios de lavouras de subsistência e de café. E o italiano Valentim Perozini que se instalou no lugar, hoje, São Luiz de Miranda, comprando uma fazenda nas imediações e que, mais tarde (1921), montou um comércio na beira do Rio Guandu, perto da ponte, onde hoje se localiza a sede do município de Laranja da Terra. Era casado com Rosa Dominicini e o casal teve oito filhos. 
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